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“Já estamos em abril e ainda não coloquei em prática nenhuma das minhas resoluções de Ano Novo!”

Já estamos em abril e ainda não coloquei em prática nenhuma das minhas resoluções de Ano Novo!

Porque será que isto é tão normal de acontecer?

Enquanto seres vivos (animais) o nosso organismo possui vários sistemas com as suas respetivas funções que nos permitem viver ou sobreviver.

Esses mesmos sistemas possuem sinais de alerta, para que possamos reagir em concordância no sentido de equilibrar os mesmos, mantendo assim a sua homeostase.

De vez em quando temos sede, outras vezes fome (menos vezes do que possamos acreditar), muitas vezes, provavelmente, sono, podemos ter febre, etc..

Não há nada mais fundamental à nossa existência do que estes sistemas e os seus sinais.

No entanto, algo parece distinguir-nos da maioria dos animais (pelo menos que se saiba).

Os outros animais têm o seu dia a dia gerido a cada momento por estes sistemas, por isso a vida apesar de stressante, implica apenas respirar, alimentar-se e hidratar-se, eliminar o que não interessa, descansar, defender a sua integridade física e reproduzir-se.

Contudo, os seres humanos “resolveram” acrescentar uma capacidade ou duas, nomeadamente remoer sobre o passado e imaginar o futuro.

Isto é espetacular, porque através da conjugação destes dois aparece o potencial de criar, de evoluir, de talvez aprender com o passado, e não cometer os mesmos erros, e de imaginar um futuro melhor, seja individualmente, seja enquanto espécie.

No entanto, por aquilo que se tem verificado, podemos concluir que estas capacidades não têm sido aproveitadas da forma mais eficaz.

De forma muito simples, e mesmo muito resumida, poder “ir ao passado” tem, acima de tudo, originado conflitos, criação de uma incrível polarização, desenvolvimento de crenças, que são na maioria das vezes bastante limitadoras, e produção de uma inércia psicológica que obviamente resulta numa inação física.

Também, se má utilizada, a capacidade de podermos imaginar o futuro, coloca-nos no campo dos medos e suposições, e com isso, mais uma vez a inação, ou procrastinação, em várias áreas (variando de pessoa para pessoa).

Qual é então o problema na realidade?

Os nossos sistemas físicos funcionam a curto prazo!  Ou seja, pensam sobretudo na sua sobrevivência. Assim que acontece algo menos positivo (como por exemplo, comer algo menos bom para o organismo) o corpo reage de várias formas para reestabelecer o seu equilíbrio.

No entanto, a nossa parte psicológica tem a capacidade de funcionar a médio e longo prazo, como por exemplo, no estabelecimento de objetivos sejam eles de saúde, profissionais, sobre relações, etc..

Mas paremos por uns segundos para refletir sobre o que temos feito até aqui…Tantas vezes agimos porque a nossa mente está a funcionar a curto prazo (à procura de um “prazer” para compensar uma “dor”) e, por isso, na prática vemo-nos a fazer coisas que sabemos que não devemos ou não queremos; e, em simultâneo, a pensar que aquilo que estamos a fazer (a comer, para seguir com o exemplo anterior) não terá assim tanto impacto.

A verdade, é que a combinação de agirmos psicologicamente a curto prazo com tanta frequência, vai sobrecarregando diferentes sistemas, que ao longo do tempo e, muitas vezes de forma silenciosa, vão deixando de funcionar eficazmente. E depois, o choque quando descobrimos um problema maior, como uma doença.

Mas o que é que isso tem haver com as minhas resoluções de Ano Novo?

Talvez por um breve momento tenha refletido sobre o que deseja para o seu futuro. No entanto, possivelmente por ter estado mentalmente a responder a curto prazo (em resposta à mente estar presa ao passado ou ao futuro), isso resultou num reduzido foco naquilo que devia ou podia fazer a cada momento, no sentido de alcançar o que deseja. E ainda tem de acrescentar a esta equação, todas as solicitações do dia a dia, que fazem o seu foco desviar do mais importante, para aquilo que na maioria das vezes é apenas urgente.

Então, qual a melhor forma de atingir finalmente os meus objetivos?

Lembrando-se com alguma frequência do que deseja, mas garantindo que todos os dias investe (coloca em ação) naquilo que sabe que é necessário fazer, procurando trazer a mente para o momento presente, em vez de estar tanto tempo no passado ou no futuro.

Vamos a isso?

Foi a pensar que hoje em dia ninguém “tem tempo” para ler nada muito extenso que este artigo é um resumo, mesmo muito resumido, de uma conversa que poderia ser muito longa, a pensar que a médio ou longo prazo possa gerar reflexão/introspeção.

Pedro Figueiredo – Health Coach

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